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A mágica das profecias

No leito de morte, Isaque abençoa seus filhos Jacó e Esaú. Depois de trapacear seu irmão, Jacó recebe as bênçãos que seriam de Esaú de direito, por ser o filho mais velho; uma das bênçãos envolvia ter a descendência do outro como escrava.


"Que você mande nos seus parentes", diz Isaque a Jacó, que ele supunha ser Esaú (Gênesis 27: 29, NTLH); "Você viverá pela espada e será empregado do seu irmão", conta Isaque ao revoltado Esaú (Gênesis 27:40). 


Mas Isaque acrescenta uma profecia no mesmo versículo: "Porém, quando você se revoltar se livrará dele."


Avancemos no tempo e chegamos à era dos reis, conforme consta em 2 Reis 8:20: "Durante o reinado de Jeorão, o país de Edom se revoltou contra Judá e se tornou independente". 


Os edomitas, que habitavam o país de Edom, é como são conhecidos os descendentes de Esaú. 


O cumprimento da profecia fica assim registrado, consta nos livros de teologia, é citada nas igrejas, e consta aqui numa referência cruzada da Nova Tradução na Linguagem de Hoje que leio agora neste smartphone da Samsung.


Claro que quase ninguém se liga para a ordem em que os livros foram escritos. O escritor de Gênesis também não nos ajuda.




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